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2 de julho de 2007

Compiz Fusion

Para quem ainda não sabe, as iniciativas Compiz e Beryl (um fork do Compiz) se juntaram no Compiz Fusion, oferecendo fantásticos efeitos 3D para o desktop.

A nova iniciativa ainda tem alguns bugs, mas já é utilizável.

No Ubuntu 7.10, segundo o anunciado, o Compiz Fusion virá instalado por default.

27 de março de 2007

Ubuntu 7.04 Beta review

Na minha máquina tenho dois sistemas linux instalados: o Frugalware (default) e o Ubuntu 7.04 Beta, que tenho testado. No futuro pretendo testar o FreeBSD.

A respeito do Ubuntu, como muitos têm lido, ele vai passar a ter Compiz instalado, instalação de codecs por demanda, e um melhor suporte aos drivers proprietários da ATI e da nVidia, fora outros detalhes menos aparentes ao usuário.

O sistema inicia sem Compiz ou Beryl, mas tem uma opção para habilitar o Compiz (Beryl só instalando via aptitude ou apt-get) semelhante a encontrada em outras distros como a Fedora. Ao habilitar o Compiz, ele sugere a instalação dos drivers da placa de vídeo (ATI ou nVidia). Os efeitos do Compiz são legais, mas não se equiparam aos do Beryl. Contudo, o Compiz é bem mais leve.

A instalação de codecs por demanda é muito interessante, e facilitam a vida do usuário, mas eu só vi funcionar com vídeo, com outros formatos a coisa não funcionou da mesma forma. Eu ainda encontrei alguns problemas com os codecs. Basicamente, eu continuo precisando do MPlayer para assistir a vídeos nos padrões mais novos do formato WMV.

O sistema como um todo está funcionando melhor. Corrigiram diversos bugs, incluindo o do framebuffer, que não funcionava bem, mas a interface do terminal (fora do X11) continua estranha. A Canonical ainda tem um bom caminho para trilhar, mas o tem feito de maneira admirável.

Em suma, ainda não é a distro perfeita, e nunca vai ser, uma vez que somos criaturas imperfeitas, e nada perfeito pode advir de nossos trabalhos, mas é a distribuição perfeita para usuários iniciantes, inexperientes, ou que não querem ter dor-de-cabeça ou mesmo perder tempo com configurações. Tudo funciona out-of-the-box. É instalar e usar. Para os demais, só vocês são capazes de dizer o que é melhor para vocês.

Novidades

Muita coisa aconteceu nessas duas semanas que não enviei um só post para cá.

Participei do SAP Fórum em São Paulo, onde vi as "últimas" novidades do que se está desenvolvendo em termos de ERP/CRM comercial: a comunidade SAP "descobriu" as facilidades das interfaces web (aleluia!), com SAP Netweaver.

Obviamente não é necessário comprar o Netweaver para fazer uma interface web com o SAP; já existem conectores para diversas linguagens, incluindo Ruby, .Net, e Java. Cheguei a assistir uma palestra de uma empresa chamada Matec que criou todo um sistema de interface com o SAP usando plataforma .Net. Excelente!

E na última semana, resolvi me auxiliar no desenvolvimento da distribuição linux Frugalware. Tive uma calorosa acolhida, e a equipe parece ter a mente aberta para mudanças e novas idéias. Muito bom! Nada como trabalhar com algo que se gosta em um ambiente agradável.

Uma curiosidade: eu não vi o uso de notações húngaras no código-fonte do setup de instalação da distro, apesar de boa parte dos desenvolvedores ser húngara. Nem tudo é perfeito. Rsrs!

12 de março de 2007

Frugalware Linux 0.5 - Review

Nesse final de semana testei a versão 0.5 do Frugalware Linux, uma distribuição baseada no Slackware e no Arch Linux, com versão para x86_64. O Frugalware pode ser instalado em CDs (9), em DVD, ou em USB (Net Install). Optei pela versão em DVD.

Instalação

O instalador é feito em ncurses, mas não deixa nada a desejar para o Anaconda. A instalação é bastante straight forward. Até um pouco demais, pois não há como voltar atrás. Ou seja, um erro significa recomeçar. Ponto negativo aqui.

O instalador oferece opção de escolher cada pacote a ser instalado na máquina, mas para "agilizar" o processo, optei pela instalação padrão, que vem com quase todos os pacotes do DVD. Algo em torno de 1138 pacotes.

Utilização

Depois de instalado o sistema, o início é (muito) bastante rápido (mesmo), mas não consegui entrar na interface gráfica. Por algum motivo o xorg.conf estava ajustado para usar o driver "nvidia", mas esse não veio instalado. Outro ponto negativo. Mudando para "nv" entrei no KDE sem problemas.

Além do KDE, a instalação padrão traz o Gnome, o XFCE, FVWM, e vários outros. Vale ressaltar que eu só entrei no KDE.

Outros problemas foram a falta de som, e plugins para o Firefox, mas não posso dizer que foram realmente problemas, porque não me esforcei muito para ajustá-los.

Uma curiosidade: o Frugalware vem com 11 terminais por padrão. Assim, o X11 é acessado no Ctrl+Alt+F12. Estranho, mas indiferente.

Atualização

Tive problemas para atualizar o sistema para a versão mais nova (0.6rc2). Aparentemente o processo é simples, mas o gerenciador de pacotes (pacman) apresentou dependências circulares. Não foi difícil resolvê-las, mas contei isso como um ponto negativo.

Depois de 2h baixando os pacotes novos, o sistema ficou atualizado bleeding edge. Excelente! Contudo, continuei sem conseguir instalar os drivers da nVidia. Passei pelo mesmo problema do openSuse. Só consegui acesso aos recursos da placa instalando o driver baixado do site da nVidia.

Não me arrisquei a instalar grandes coisas no sistema, mas fiquei muito satisfeito com o resultado.

Resumo

Pontos negativos: a falta de opção para rever os passos no instalador gráfico; as dependências circulares nos pacotes; o X11 ter sido configurado para um driver não instalado; e o driver da nVidia do repositório não funcionar.

Pontos positivos: o instalador gráfico simplificado; a velocidade do início de sessão, e do gerenciador de janelas; o gerenciador de arquivos (pacman) e a forma simples e rápida com que se atualiza o sistema; e os pacotes atuais e compilados para x86_64. Algumas distribuições usam pacotes compilados para 686 em arquitetura x86_64.

Conclusão

Enfim, uma grande distribuição em desenvolvimento. Provavelmente, a nova versão não terá boa parte desses erros, apresentando performance ainda melhor. Mal posso esperar pelo Frugalware 0.6.

7 de março de 2007

Em busca da distribuição perfeita (parte 3)

O script que eu escrevi para instalar o sistema está sendo atualizado conforme a instalação prossegue. Quando tiver uma versão final eu ajusto o post onde o descrevi pela primeira vez.

Bom, ontem instalei o Gnome, os drivers da nVidia, e o Beryl. Rodou tudo muito bem, inclusive o framebuffer (sendo simplório, é aquela tela colorida de carregamento do sistema). Ainda não terminei de "tunar" ("no pain no game") o driver de vídeo, mas já está muito excelente!

Agora falta instalar o sistema de áudio (ALSA), e os aplicativos que vou usar (OpenOffice, players de mídia, etc).

Parece que minha busca acabou. Gentoo é o cara!

Mas, como tenho um filesystem disponível para instalar sistemas operacionais, podem esperar por reviews.

6 de março de 2007

Em busca da distribuição perfeita (parte 2)

Conforme falei, resolvi reinstalar o Gentoo na minha máquina. Para isso, planejei apagar o openSuse (HD SATA2) e instalar o Ubuntu (HD IDE), e então instalar o Gentoo (HD SATA2).

Assim, eu tentei, mas o instalador do Ubuntu 6.10 para x86_64 deu erro na hora de definir a tabela de partições. Ele dizia que eu não tinha definido o diretório raiz ("\"), apesar de eu o ter feito. Vai entender...

Resultado: instalei o openSuse no HD IDE sem nem mesmo me preocupar em instalar nada além do que vinha no DVD de instalação, e instalar o Gentoo no HD SATA2. Para isso fiz um script em bash (myGentooInstall.sh) de instalação que se tornou a listagem logo abaixo.

Espero que quando eu chegar em casa já tenha terminado tudo, e o sistema esteja funcionando bem. Está sendo bom me sentir dono do sistema operacional mais uma vez. Com o Gentoo, se ocorre um erro, é bem fácil resolvê-lo ou contorná-lo.

[EDIT: O script foi movido para o fórum do Gentoo ]

5 de março de 2007

Em busca da distribuição perfeita (parte 1)

Recentemente comprei uma nova máquina. Parti de um AMD Athlon XP 2400+ (IDE, AGP, FX 5200 128MB) para um AMD Athlon X2 4200+ AM2 (SATA2, PCI-X, 7900 GS DDR2 256MB), e como toda mudança, preciso reinstalar o sistema operacional (na verdade não precisaria, mas eu acidentalmente apaguei o SO antigo).

Eu já tinha idéia que uma boa parte dos aplicativos é desenvolvida pensando em arquiteturas de 32bits, ou seja, apesar de rodá-los em um processador de 64bits, provavelmente eles não aproveitam todo o potencial do processador. Em outras palavras, distribuições com pacotes binários precisam ter pacotes específicos para a arquitetura em questão (x86_64) para se ter uma resposta condizente na interface.

Não vou entrar em detalhes a respeito do uso e das facilidades de cada distribuição, uma vez que esse tipo de material tem pela rede aos montes. Então vou focar nos problemas encontrados, e na minha percepção de power user (RÁ!).

Minha jornada começou onde quase terminou a de 32bits, com o Ubuntu.

O Ubuntu instalou tudo o que pedi facilmente (usei o Automatix), mas o framebuffer ficou um lixo! O bootsplash ficou cinza e pixelado. A interface gráfica funcionou direito, sem maiores problemas, mas a resposta do sistema não ficou condizente com o upgrade de hardware. Desconfio que os pacotes não são específicos para 64bits.

Depois disso, resolvi tentar o openSuse, onde minha jornada de 32bits terminou.

Utilizei um script para agilizar a instalação de codecs e drivers no openSuse (o driver da nVidia instalado foi o dos repositórios). O framebuffer estava OK, mas a inicialização do sistema é muito lenta, e a interface gráfica não entrou. Problemas com o driver da nVidia. Instalei o driver direto do site do fabricante, mas mesmo assim continuei sem direct rendering, e o sistema não reconheceu a placa, e fiquei também sem beryl.

Atualmente estou testando o Gentoo 2006.1 para x86_64. Cheguei a instalá-lo pelo live DVD. O sistema não ficou como eu queria, mas a velocidade apresentada é muitas vezes superior às outras distros. Não testei ainda a interface gráfica com os drivers da nVidia, mas o farei em breve. Também não instalei bootsplash.

Penso em testar o Frugalware, distribição baseada no Slackware, mas que segue linha própria. Vamos ver no que dá.

22 de fevereiro de 2007

Acessando um servidor Citrix via Linux

O procedimento a seguir é indicado para instalar o Citrix Client no linux, e acessar um servidor. O SAP R/3 de treinamento será utilizado como exemplo.

  1. Baixar o ICA Client última versão para linux, e o certificado TC Trust Center Class 2 CA no Download Center do site http://mywts.sap.com .
  2. Executar com o root o comando rpm -i ICAClient-9.0-1.i386.rpm .
    Obs.: No momento de criação deste manual, a versão mais nova do Citrix Client era a 9.0-1.
  3. Copie com o root o arquivo TCTrustCenterClass2CA.crt para o diretório /usr/lib/ICAClient/keystore/cacerts.

    Obs.: Certifique-se que os usuários comuns tenham permissão de leitura desse arquivo. Execute o comando abaixo com o root:
    chmod +r /usr/lib/ICAClient/keystore/cacerts/TCTrustCenterClass2CA.crt
  4. Acesse o site http://mywts.sap.com/ e, após se logar no sistema de treinamento e clicar no link Common Training, indique o programa /usr/lib/ICAClient/wfica para tratar o arquivo de extensão ICA.

A partir de agora, sempre que clicar um link com extensão ICA, o Citrix Client será acionado.

Atenção: dependendo do servidor a ser acessado, um novo arquivo de certificado deverá ser armazenado no diretório indicado no passo 3 do procedimento acima.

Instalando o Wine pelo código-fonte

Este processo é útil para quem pretende criar um arquivo .deb do zero.

Primeiro se deve incluir os repositórios em seu arquivo /etc/apt/sources.list. É interessante verificar primeiro se os repositórios do Ubuntu já não atendem essa necessidade.

sudo echo deb http://wine.budgetdedicated.com/apt dapper main >> /etc/apt/sources.list
sudo echo deb-src http://wine.budgetdedicated.com/apt dapper main >> /etc/apt/sources.list

A seguir, atualizar as informações de pacotes disponíveis pelo APT, baixar os pacotes necessários para compilar o wine, e efetuar a compilação propriamente dita:

sudo apt-get update
sudo apt-get build-dep wine
sudo apt-get --build source wine

Ao terminar a compilação, execute o comando abaixo para instalar o pacote criado:

sudo dpkg -i wine*.deb

Uma outra forma de compilar o wine é, ao invés de usar o apt-get para compilar os fontes, compilá-los usando make:

sudo apt-get update

sudo apt-get build-dep wine

cd wine*

./configure CFLAGS=-fno-stack-protector
make && sudo make install

O gcc no Ubuntu agora tem stack-protector habilitado, ocasionando falhas de segmentação no wine-preloader. A configuração -fno-stach-protector deve ser utilizada para evitar falhas de segmentação.

Para desinstalar o wine instalado dessa forma:

cd wine*

sudo make uninstall

Em ambas as opções, penso eu, é possível aplicar patches (http://wiki.winehq.org/InterestingPatches).

gunzip -c patch-file | patch -p1

Configuração de som

Rodar winecfg e ajustar o som para usar ALSA e OSS.

  • Para usuários de KDE, uma alternativa é usar aRts.
  • Para usuários de Gnome, uma alternativa é usar EsounD.
  • O uso de Jack e NAS é recomendado apenas para usuários avançados.

Utilizar emulação para DirectSound e para driver. Essa medida vai evitar erros de DSound underrun, ainda não solucionado na árvore principal do Wine.

Rodando programas em um novo display (exemplo com X-Men Legends 2: Rise of Apocalypse)

Arquivo xmen2.sh (game.sh):

#!/bin/sh

# Game parameters.
PROGRAM="c:/Arquivos de programas/Activision/X-Men Legends 2/Data/XMen2.exe -opengl"
SCREEN_RES="1024x768" # Must match screen identifier in XF86Config
SCREEN_BPP="24" # Must be defined for screen in XF86Config
GAMMA="1.75"

~/winerun.sh "$PROGRAM" $SCREEN_RES $SCREEN_BPP $GAMMA

Para cada jogo deve-se criar um arquivo como esse acima deve ser criado.


Arquivo winerun.sh:

#!/bin/sh

PROGRAM=$1
SCREEN_RES=$2
SCREEN_BPP=$3
GAMMA=$4

# Sensitivity works according to "xset mouse"
MOUSE_SENSITIVITY="1.15/15"
# Display number to use
DISPLAY_NUMBER=":1"
# Nice priority to give to wine. Note some games (ex Starcraft) do not like -20.
PRIORITY=-5

GAME_PLAYER=$USER

# extract
APPDIR=${PROGRAM%/*}
APPEXE=./${PROGRAM##*/}

SCRIPT="xgamma -gamma $GAMMA
xset mouse $MOUSE_SENSITIVITY
cd "$HOME/.wine/dosdevices/$APPDIR"
sudo -u $GAME_PLAYER nice $PRIORITY wine $APPEXE $*
wait"

# Run full screen on display 1.
export DISPLAY=$DISPLAY_NUMBER

# Make sure user is allowed to use display 1.
[ "`xauth list $DISPLAY_NUMBER`" ] || xauth add $DISPLAY_NUMBER . `mcookie`

sudo xinit /bin/sh -c "$SCRIPT" -- $DISPLAY -screen $SCREEN_RES -depth $SCREEN_BPP

Acrescentar as seções abaixo ao /etc/X11/xorg.conf:

Section "Screen"
Identifier "800x600"
# Ajuste essa parte conforme definido no seu /etc/X11/xorg.conf [início]
Device "NVIDIA Corporation NV34 [GeForce FX 5200]"
Monitor "SyncMaster"
# Ajuste essa parte conforme definido no seu /etc/X11/xorg.conf [fim]
DefaultDepth 24
SubSection "Display"
Depth 8
Modes "800x600"
EndSubSection
SubSection "Display"
Depth 16
Modes "800x600"
EndSubSection
SubSection "Display"
Depth 24
Modes "800x600"
EndSubSection
EndSection

Section "Screen"
Identifier "1024x768"
# Ajuste essa parte conforme definido no seu /etc/X11/xorg.conf [início]
Device "NVIDIA Corporation NV34 [GeForce FX 5200]"
Monitor "SyncMaster"
# Ajuste essa parte conforme definido no seu /etc/X11/xorg.conf [fim]
DefaultDepth 24
SubSection "Display"
Depth 8
Modes "1024x768"
EndSubSection
SubSection "Display"
Depth 16
Modes "1024x768"
EndSubSection
SubSection "Display"
Depth 24
Modes "1024x768"
EndSubSection
EndSection

Note que identifier e depth se adequam aos parâmetros dos scripts.

Atalhos de teclado:

...

CTRL+ALT+F7 accesses the desktop (display :0)
CTRL+ALT+F8 accesses the game display (assuming it stays on :1)
CTRL+ALT+F9 goes on :2

CTRL+ALT+BACKSPACE terminates desktop

Sugestão de uso: criar um diretório bin em $HOME, e mover os scripts (*.sh) para lá. Executar:

$sh ~/bin/xmen2.sh

Lembrar de ajustar os diretórios para adequar ao seu sistema.